Sudão duvida que ONU contenha violência em Darfur

O Sudão levantou mais dúvidas sobre o compromisso da ONU no esforço de paz para conter a violência na região de Darfur, na quarta-feira, como por exemplo, as estratégias das tropas de paz.

O comentário veio logo após o Conselho de Segurança da ONU anunciar que o presidente sudanês tinha aderido ao plano da Organização para ajudar a pôr fim no conflito — o plano inclui o envio de uma força conjunta da União Africana (UA) e da ONU.


 


O secretário-geral Kofi Annan tinha dito ao presidente Bashir no início do mês que todo esforço seria feito para encontrar tropas africanas para formar uma força híbrida de 17.300 militares e 5.300 policiais, mas se isso não fosse possível a ONU tentaria uma força conjunta de vários países.


 


Mas o embaixador do Sudão Abdalmahmud Abdalhalim disse a jornalistas na noite de quarta-feira que a força híbrida pode ser menor e não ter pacificadores da ONU, apenas pessoal técnico e logístico para apoiar as tropas africanas.


 


“A força é da África, o líder é africano”, disse o embaixador. “Haverá suporte logístico da ONU, mas os enviados não se engajarão nas atividades de pacificação”.


 


A ONU dará apoio a força de paz em substituição aos pacificadores da União Africana, que não puderam debelar em quatro anos o conflito.