Mercado espera juro e inflação mais baixos em 2007

O mercado financeiro brasileiro cortou pela terceira vez consecutiva sua estimativa para a inflação em 2007 e fez o mesmo movimento em relação à taxa de juro para o final do próximo ano.

De acordo com levantamento feito pelo Banco Central, divulgado nesta terça-feira, analistas e economistas consultados reduziram para 4 por cento a estimativa para a taxa de variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2007, ante 4,06 por cento no levantamento anterior.


 


Em termos de juros, a pesquisa do BC mostra que o mercado estima que a taxa básica do país, a Selic, encerrará o próximo ano em 11,75 por cento, abaixo dos 12,00 por cento projetados anteriormente.


 


As apostas sobre o primeiro movimento do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em 2007 continuam indicando um corte de 0,25 ponto percentual para a meta da taxa Selic, o que levaria o juro a 13 por cento.


 


Para a economia como um todo, a estimativa de expansão do país continua em 3,50 por cento há 17 semanas.


 


PIB


 


Faltando poucos dias para o encerramento do ano, as projeções para 2006 ficaram inalteradas.


 


Em termos de crescimento, as estimativas continuam indicando uma expansão de 2,76 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Para a inflação, a projeção é de uma alta de 3,11 por cento para o IPCA.


 


Tanto no caso de 2006 quanto de 2007, as estimativas para a taxa de variação do IPCA estão abaixo do centro da meta fixada pelo governo para os dois anos, que é de 4,5 por cento.


 


A pesquisa do BC também mostrou que o mercado manteve o prognóstico para a taxa de câmbio para o fim de 2006 e de 2007 em 2,15 reais por dólar e 2,25 reais por dólar, respectivamente.


 


O saldo da balança comercial também foi mantido para 2006, em 45 bilhões de dólares em 2006. Para 2007, a projeção foi ligeiramente elevada, de 38 bilhões de dólares para 38,05 bilhões de dólares.


 


Fonte: Reuters