Papai Noel é a imagem comercial mais poderosa

Especialista em marketing afirma que a imagem do Papai Noel é decisiva para o sucesso das campanhas promocionais das grandes empresas. A figura de barba branca já ultrapassa bilhões de dólares em vendas e tem se mostrado o principal “garoto prop

Papai Noel, Santa Claus, São Nicolau. Como quer que se chame, o simpático e rechonchudo velhinho de barba branca é considerado “a marca mais poderosa do mundo”, à qual recorrem firmas internacionais para se fortalecer, segundo assegurou esta semana uma consultoria mexicana.


 


Apesar de não ser exatamente uma marca registrada, as vendas da imagem de Papai Noel superam todas as mais bem sucedidas campanhas promocionais de empresas como Microsoft, Coca-Cola, Ford, Sony, Mitsubishi, conforme assegurou a consultoria de marketing Eventum, na Cidade do México.


 


Além disso, a imagem do famoso personagem natalino “é responsável por muitos bilhões de dólares em vendas e atos de caridade” e “vende mais que todas as marcas comerciais mais fortes do mundo juntas”. O diretor da consultoria, Alfonso Noriega, identificou a essência da marca Papai Noel com “a bondade, já que representa o trabalho duro, a recompensa e o dar o melhor de nós mesmos”.


 


Outra característica que contribui para o seu êxito, segundo o especialista, são “valores consistentes (como a generosidade e a recompensa), visibilidade permanente no Natal, mensageiros que promovem seu ideal e conexão emocional com as pessoas”.


 


A primeira imagem do Papai Noel remonta a 1863, ano em que apareceu publicada no jornal norte-americano Harper's Weekly Newspaper, por obra do alemão Thomas Nast. Desde então, muitas empresas têm tentado se apropriar de sua imagem, “as quais desejam tê-la como parte de seus ativos e associada com seus produtos”, destacou a Eventum. “No entanto, a Coca-Cola é a que obteve o maior êxito”, acrescentou.


 


A empresa de bebidas dos EUA “colaborou para construir a imagem que temos atualmente de Papai Noel”, pois desde 1931 faz largo uso comercial da concepção internacionalmente conhecida do personagem.


 


Hoje, o personagem consagrado pela Coca-Cola já é considerado por muitos analistas como o “garoto-propaganda” do capitalismo.


 


Fonte: O Povo