EUA dão dinheiro a Israel e enfurecem Putin
Menos de 3 semanas depois de fazer a promessa a Putin de que não auxiliaria os israelenses, Bush utilizou uma pouco conhecida cláusula dos acordos de segurança que mantém com o país para dar a eles verba para repor os gastos com a agressão ao Líbano.
Publicado 22/12/2006 12:28
O presidente russo teria ficado irritado ao ter confirmação dos fatos por meio da agência de espionagem russa, a FSB.
O serviço noticioso de Israel, Ynet News Service, publicou um artigo intitulado “EUA dobrarão equipamento de emergência estocado em Israel”, no qual indica que “o Congresso Americano deu a Israel segurança financeira quando o Senado e a Casa dos Representantes aprovaram duplicar o equipamento de emergência que os EUA estocam em Israel. Nos próximos dois anos os americanos fornecerão estoques militares de emergência que praticamente duplicarão os equipamentos militares que Israel possui hoje”.
Além disso, os EUA permitirão que Israel utilize o que restar das garantias financeiras e monetárias oferecidas por eles ao país, juntando ainda mais 4,5 bilhões de dólares de “ajuda” até o ano de 2011. Os estoques de emergência são equipamentos que pertencem aos EUA e que são mantidos em Israel. No caso de alguma “emergência”, o governo sionista pode usá-los. A proposta foi aprovada pelo Senado e pela Casa e dá sinal verde para mais “envio” de estoques militares para Israel.
Uma grande parte do equipemanto militar armazenado em Israel no último ano foi usada na agressão israelense contra o Líbano.
“Em uma afronta ainda maior à Rússia e ao Egito, seu aliado no Oriente Médio”, informa a RIA-Novosti, “o mesmo artigo acusa os EUA de operarem uma aliança terrorista chefiada pelos serviços de espionagem da França e dos EUA, para recrutar guerrilheiros estrangeiros islâmicos e enviá-los para o Iraque e o Afeganistão”.
Segundo a agência russa, “Autoridades egípcias infiltraram agentes e prenderam um americano e um francês que seriam líderes dessa aliança, como comprova um artigo publicado pelo Forbes News Service:
“Autoridades de segurança do Egito revelaram novos detalhes na última segunda-feira sobre um homem americano detido sob suspeita de laços com uma rede terrorista que supostamente recrutaria muçulmanos para lutar contra a coalisão anglo-americana no Iraque. Em Washington, a administração disse na última segunda feira que achava que o americano detido como terrorista deveria ser libertado”.