Para governo argentino, fábrica uruguaia é um Frankestein

O chefe de Gabinete do presidente argentino Nestor Kirchner, Alberto Fernández, disse nesta quarta-feira (6/12) que o Uruguai criou um Frankenstein ao autorizar a construção das fábricas de celulose na fronteira entre os dois países, embora tenha pedido “

Para Fernández, a decisão uruguaia se baseia no seguinte raciocínio: “Escolhi construir o Frankenstein: deixem-me terminá-lo e depois prometo que vamos vigiá-lo para que se comporte bem”.



Em entrevista a uma rádio argentina, o chefe de gabinete seguiu com mais comentários irônicos: “O único convite que o Uruguai nos fez é: vou terminar fazendo o que decidi unilateralmente e depois, se quiserem, revisamos juntos para que (a fábrica) não contamine. Essa é uma proposta difícil de ser tolerada”, disse Fernández.



Fernández também se manifestou a favor de que ambos países façam “algo para chamar o outro ao diálogo”, mas não demonstrou grande otimismo nessa empreitada, devido ao ímpeto do governo uruguaio de construir a fábrica.



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