Chinaglia nega influência de Dirceu na eleição da Câmara

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, negou influência do ex-ministro José Dirceu na disputa pela presidência da Casa. Em entrevista concedida hoje à reportagem da Rádio Jovem Pan de São Paulo, o parlamentar lembrou que está conversando sobr

Chinaglia negou também que o presidente Lula vá tentar interferir na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. Garantiu, por outro lado, que, se o Partido dos Trabalhadores tiver que lançar um nome para concorrer à presidência da Casa, ele é o escolhido.


 


O deputado assegurou, por outro lado, que até poderá abrir mão de sua candidatura em prol de um partido aliado do governo. Arlindo Chinaglia acrescentou que o nome de Aldo Rebelo, do PCdoB/SP, para a reeleição ainda não foi oficializado. O próprio parlamentar falou que uma candidatura no Congresso depende, antes de tudo, de apoios. 


 


Reeleição na Câmara 'não é projeto pessoal', diz Rebelo


 



O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, por sua vez, disse hoje que ainda não é candidato à reeleição. Para o deputado, ainda há muito tempo para que um conjunto de partidos “abracem uma candidatura”, mesmo que não seja a dele. “Não é um projeto pessoal (a candidatura). A presidência da Câmara exige um projeto para o Poder Legislativo, para a própria Câmara, para o País”, disse. “Vou examinar. Sempre há tempo para lançar candidaturas. Isso não significa que tenha que haver precipitação”, afirmou em entrevista, antes de participar da abertura de um seminário no auditório da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, no Rio.
Sobre informações de que a candidatura de Chinaglia à presidência da Câmara é incentivada por Dirceu, Rebelo afirmou que seria “legítimo” que ele tentasse influenciar na vida do seu partido.


 



Orçamento


 



Rebelo disse acreditar que o Orçamento de 2007 será votado antes do prazo determinado, que é 22 de dezembro. Ele disse não conhecer qualquer movimento de deputados para atrasar a votação sem a liberação dos recursos das emendas de 2006. “Creio que a comissão de Orçamento seguirá o seu ritmo. Já avançou na discussão e indicou os relatores setoriais. Acho que teremos condições de cumprir o calendário”, afirmou.


 


Da redação,
com agências