PMDB vai formalizar apoio ao governo na sexta-feira

O Conselho Político do PMDB deve aprovar a participação do partido no governo de coalizão na reunião que fará nesta quinta-feira (30). No dia seguinte à reunião, uma comissão irá ao Palácio do Planalto comunicar a decisão ao Presidente Lula, que já dev

O anúncio foi feito pelo presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), nesta terça-feira (28), após almoço realizado na residência dele em Brasília, quando foi discutido o formato da reunião do conselho político do partido.



 
Participaram do almoço os governadores do Espírito Santo, Paulo Hartung, e do amazonas, Eduardo Braga (AM), o ex-governador Orestes Quércia e os senadores José Sarney (AP) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).


 


“Esse almoço é uma demonstração de que estamos absolutamente de acordo com esse formato de fundamento programático para a coalizão de governo, deixando a discussão sobre participação (cargos) para depois”, afirmou Calheiros.


 


Orestes Quércia, que organizou o almoço para selar a paz dentro do partido, disse que sai satisfeito do encontro. “Acho que há consenso no sentido de participar da coalizão”.


 


Sem guerra


 


A sucessão na Câmara e no Senado também foi discutida no almoço. A idéia é de defesa da reeleição de Renan Calheiros e busca de acordo para a presidência da Câmara. Mas o deputado Geddel Vieira Lima, pré-candidato, afirmou que, embora o PMDB tenha direito a indicar o presidente da Camara, não criará dificuldades, nem transformará isso em um “guerra de fim de mundo”.


 


“A candidatura do PMDB à Câmara só acontecerá para encarnar o movimento de unidade do partido e sem patrocinar conflitos para o governo”, afirmou Geddel.


 


A reunião do conselho político deve reunir cerca de 100 pessoas, incluindo a bancada do partido na Câmara e no Senado. Segundo o Presidente do Partido, as discussões se concentrarão na agenda mínima proposta por Lula ao PMDB, na reunião da semana passada, quando fez o convite formal ao Partido para participar do governo.


 


Temer citou entre outros assuntos a reforma política e tributária, além das medidas para o crescimento econômico do País e o endividamento dos estados com a União.


 


O presidente do PMDB disse também que vai procurar os seis senadores peemedebistas que se proclamam de oposição para apresentar a posição majoritária do Partido.


 


Com agências