Para Cepal, Mercosul é referência de diálogo político

O economista chileno destacou que esse acordo de integração conseguiu construir uma cultura no intercâmbio acadêmico. “É evidente que há alguns obstáculos no caminho que serão removidos, mas como dizem os próprios integrantes do Mercosul, as crises são resolvidas com o fortalecimento do Mercosul, no sentido de que reforçam o cumprimento dos próprios objetivos planejados desde o começo”.

Segundo Rosales, é necessário ir aperfeiçoando o Mercosul para que aponte o que ocorre no restante da região, analisando uma convergência de acordos sub-regionais.

Para o economista do Cepal, outro grande tema pendente dentro dos acordos de integração latino-americanos é o das assimetrias econômicas. Nesse sentido, destacou a incorporação do chamado fundo estrutural do Mercosul, que no início contará com um investimento de US$100 milhões em 2007, ou seja, “fundos que provavelmente irão favorecer projetos uruguaios e paraguaios”.

“É uma iniciativa que está no caminho certo, que quando estiver acompanhada por outras será um projeto relevante e pertinente, será mais que evidente definir quais são os projetos do Uruguai e do Paraguai que terão não apenas um componente de compensação, mas também um de competitividade”, defendeu.

Da redação, com agências.