Israel recua e aceita trocar prisioneiros com Palestina

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse nesta segunda-feira (27) que está disposto a libertar um grande número de prisioneiros palestinos em troca da libertação do soldado israelense preso na Faixa de Gaza, Gilad Shalit.

Ele também disse que “se os palestinos renunciarem à violência”, ele poderá retomar as “estagnadas” negociações de paz e “oferecer” aos palestinos a constituição de um Estado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.


 


Olmert afirmou que Israel está “disposto” a soltar vários presos palestinos, incluindo condenados a longas penas, em troca de Gilad Shalit, aprisionado por palestinos em junho. “Com a libertação de Gilad Shalit e sua volta são e salvo à sua família, o governo de Israel libertará diversos prisioneiros palestinos, mesmo aqueles que foram condenados a longas penas”, afirmou Olmert em um discurso.


 


Em cerimônia pelo aniversário de morte de David Ben Gurion, fundador do Estado israelense, Olmert disse que o futuro Estado palestino terá “soberania absoluta, fronteiras definitivas e continuidade territorial”.


 


Caso os palestinos aceitem as propostas de Israel, o país hebraico diminuirá os postos de controle, e irá liberar os fundos arrecadados em impostos que pertencem à Autoridade Nacional Palestina, sonegados desde que o Hamas assumiu o poder em março. “Nós concordaremos em deixar grandes territórios e desmontar assentamentos que estabelecemos”, afirmou. “Queremos fazer isso em troca de paz verdadeira.