Oposição filipina denuncia mais um assassinato de sindicalista

Organizações oposicionistas das Filipinas denunciaram nesta quarta-feira (22/11) o assassinato do líder sindical Andrew Iñoza, considerando o ato como parte dos crimes que o Estado comete contra militantes e simpatizantes de partidos de esquerda no país.

O sindicalista morreu baleado na terça-feira na província filipina de Laguna, 60 quilômetros a sudeste de Manila, informou a televisão local “ABS-CBN”.


 


Iñoza, líder do sindicato da empresa Alasca Corporation e presidente do Partido de Trabalhadores de Laguna, ia ao trabalho de moto, na localidade de San Pedro, quando quatro desconhecidos armados atiraram nele.


 


No fim de semana, uma missão canadense considerou “horrorosa” a situação dos direitos humanos nas Filipinas, após encerrar uma investigação sobre abusos cometidos pelas autoridades.


 


Três missões canadenses atualmente documentam a violação de direitos humanos em três regiões da ilha de Luzon. Elas devem apresentar à Embaixada do Canadá, no dia 22, um relatório com os resultados de suas investigações.


 


O grupo local Karapatan (Direito) afirma que 779 filiados, seguidores e simpatizantes de grupos de esquerda foram assassinados no país e 185 desapareceram desde que a Gloria Macapagal Arroyo assumiu a presidência, em janeiro de 2001. A Polícia só reconhece 136 mortes de ativistas e jornalistas.