Operação Chacal da PF prende no Paraná o tesoureiro do PCC

A Policia Federal interroga nesta quarta-feira (22) em Curitiba José Reinaldo Giroti, o Alemão, considerado um dos maiores ladrões de banco do país. Tesoureiro do PCC (Primeiro Comando da Capital, a célebre organização criminosa nascida nos presídios de S

A ação da PF para prender o tesoureiro do PCC, apelidada  Operação Chacal, seguiu-se a cinco anos de investigações. De acordo com  Saadi, o preso tem 30 processos criminais, 25 inquéritos policiais, 15 mandados de prisão e estima-se que já participou de roubos no valor de R$ 100 milhões.



Casa nova de R$ 1 milhão em Londrina



Giroti constumava seqüestrar familiares de gerentes de bancos e de empresas de segurança bancária para praticar os roubos, crime caracterizado como extorsão mediante seqüestro.



O assaltante foi preso em Londrina, em um supermercado onde fazia compras. Ele preparava-se para mudar do hotel onde estava hospedado com a família para a casa que comprou num condomínio fechado da cidade, avaliada em R$ 1 milhão. Não resistiu à prisão.



O superintendente informou que a Polícia Federal está providenciando a transferência de Giroti para o presídio de segurança de máxima de Catanduvas (PR), possivelmente ainda hoje. Segundo Saadi, Giroti agia muito em conjunto com Marcos Camacho, o Marcola, tido como chefe do PCC e hoje preso em Presidente Prudente.



Entre os roubos, o das jóias da família de JK



Segundo o delegado, um dos maiores assaltos que Giroti já confessou foi em 2001, ao Banco de Brasília. Na ocasião o valor divulgado da ação foi de R$ 5 milhões, mas Girtoti disse que o objetivo do assalto eram os cofres particulares e, com isso, eles roubaram R$ 50 milhões.



O crime foi muito divulgado porque as jóias da família de Juscelino Kubtscheck estavam em um desses cofres. Segundo Giroti, eles não sabiam do valor histórico da jóias e  no dia seguinte elas foram fundidas.



Outro roubo confessado foi ao cofre de penhores da Caixa Econômica Federal em Curitiba, em 27 de setembro, no qual nove pessoas de uma empresa de segurança privada foram mantidas reféns por seis horas.



Com agências