UNE presta homenagem a seu ex-presidente Aldo Rebelo

O ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e presidente interino por um dia da República, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o atual presidente da entidade, Gustavo Petta, se reuniram na segunda-feira (13/11), no Palácio na Planalto. Também estiveram p

Aldo, que preside a Câmara dos Deputados, assumiu o cargo executivo máximo da nação devido à viagem à Venezuela do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao estado de saúde do vice José Alencar (PRB), operado recentemente. No breve período em que esteve à frente da República, Aldo recebeu uma homenagem do presidente da UNE.


 


Petta ressaltou que o encontro foi histórico para os estudantes, pela simbologia, e disse que o fato de um ex-líder da UNE estar na Presidência é animador. “Isso mostra que o movimento estudantil está mais vivo do que nunca”, destaca. Ele também lembrou que, em um passado recente, a UNE foi perseguida e combatida pelo regime militar brasileiro.


 


Democracia mais forte
Segundo Petta, Aldo, como ex presidente de uma instituição que sempre lutou pela liberdade, representa os avanços da sociedade brasileira: “É uma demonstração de respeito às diferenças de idéias que estão presentes na sociedade. E isso fortalece a democracia”, disse.


 


Thiago Franco acredita que a permanência de Aldo na Presidência da República, ainda que breve, é um exemplo para as gerações futuras. “É uma forma de valorizar o movimento estudantil – de mostrar que a luta dos estudantes continua atual”, declarou.


 


Reivindicações
Além das homenagens, os estudantes conversaram com Aldo sobre algumas reivindicações prioritárias do movimento estudantil, como a reforma universitária e a aprovação do Fundo da Educação Básica (Fundeb). Aldo prometeu empenho, junto à Câmara dos Deputados, para lidar com essas questões.


 


As mudanças na política econômica também foram ressaltadas pelos líderes estudantis: “Queremos uma política mais voltada ao desenvolvimento, à geração de renda e à geração de emprego no país. O movimento social está muito articulado no sentido de pressionar o governo a responder a essas perspectivas”, disse Petta.


 


Da Redação, com Estudantenet