Após eleição, movimentos se preparam para 5ª Plenária da CMS

Composta por mais de 300 entidades, a CMS quer avaliar sua atuação no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Na opinião da CMS, o governo Lula demonstrou sensibilidade ao não criminalizar os movimentos sociais e ao propor a legalização das centrais sindicais, entre outras ações.

 

Agora é preciso avançar nas políticas públicas de inclusão social, sobretudo em áreas como educação, saúde e habitação. Na plenária de sábado, a CMS pretende debater propostas e definir um calendário de atividades.

 

O encontro reunirá lideranças de entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE (União nacional dos Estudantes), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MMM (Marcha Mundial das Mulheres) e Conam (Confederação das Associações de Moradores).

 

''Ofensiva de Massa''

Louise Caroline, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes, destaca o momento favorável à mobilização. ''É necessário agora uma ofensiva de massa, com os estudantes nas ruas, junto aos movimentos sociais, para cobrar uma ampliação das políticas públicas e um governo mais de esquerda'', declarou Louise ao Estudantenet.

 

Segundo Antonio Carlos Spis, dirigente da CMS, São Paulo deverá ter a maior representação do encontro, com 50 delegados. Em seguida virão Minas Gerais (30), Rio de Janeiro (20) e Paraná 20 (cada). Os estados com CMS organizada poderão levar até dez representantes, e os demais estados, seis.

 

5ª Plenária Nacional da CMS
Dia 11 de novembro de 2006
Escola Florestan Fernandes
Rua Poá, 1140. Guararema (SP)

 

Programação

 

9h-10h
Chegada das delegações, credenciamento, apresentação e abertura

 

10h-12h
Mesa (seguida de debates): Conjuntura política e eleições

 

12h-13h30
Almoço

 

13h30-14h30
Cenário eleitoral/ entidades CMS

 

14h30-17h30
Planejamento da CMS Nacional (Apoio: Formadores do MST e da CUT)

 

17h30-18h
Calendário de atividades e fechamento