Horário de verão vai gerar economia de R$ 50 milhões

O horário de verão, que começou à meia–noite do último domingo (5/11), deverá gerar ao País uma economia de R$ 50 milhões, segundo estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O montante equivale ao dinheiro que deixará de ser gasto para gerar energia elétrica das 19 às 22 horas, consideradas horário de pico.


 


Os moradores das regiões sudeste, centro–oeste e sul do Brasil tiveram de adiantar seus relógios em uma hora. A mudança será mantida até o dia 25 de fevereiro de 2007.


 


A expectativa do ONS é a de que a medida contribua para reduzir o consumo de energia entre 4% e 5% no horário de pico, ou o equivalente a 2 mil megawatts (MW).


 


O objetivo do horário de verão é aproveitar mais a luminosidade da época do ano, assim, equipamentos elétricos são menos utilizados.


 


A AES Sul, que atende 118 municípios no Rio Grande do Sul, calcula uma redução de 4% na demanda no horário de ponta durante o horário de verão, o que equivale a 50 MW. De acordo com a empresa, o resultado é suficiente para abastecer uma cidade de 120 mil habitantes.


 


A expectativa da AES Sul para a redução da demanda de potência no Estado é de 155 MW, no horário de ponta, o que proporciona uma condição operativa mais adequada do sistema elétrico.