Economia com horário de verão deverá chegar a 2 mil megawatts

Começa amanhã (5/11) e vai até 25 de fevereiro do ano que vem a 36.ª edição brasileira do horário de verão, que adiantará os relógios em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a previsão é de economia entre 4 e 5 por cento na demanda do horário de pico, o que significa cerca de 2 mil megawatts. Nas regiões que adotarão o novo horário à meia-noite de domingo, existe aproveitamento mais eficiente da luz solar nessa época do ano.


 


A redução as regiões Sudeste e Centro-Oeste é equivalente a 1.560 megawatts — duas vezes o consumo máximo de Brasília. No Sul, a economia será de 530 megawatts, ou 80 por cento do consumo máximo em Porto Alegre, de acordo com o Ministério.


 


O Nordeste já teve Estados incluídos em outras edições do horário de verão, mas o governo avaliou novamente, como no ano passado, que os benefícios seriam muito pequenos na região.


 


A medida foi instituída no Brasil no verão de 1931/1932, sem critérios científicos definidos nem assiduidade até 1967, quando começou uma pausa de 18 anos. Os relógios voltaram a ser adiantados em uma hora no verão de 1985/86, desde então com frequência anual.


 


Além do Brasil, também adotam o horário de verão os Estados Unidos, Canadá, Rússia e países da União Européia.