Abel, conexão tucana com sanguessugas, depõe na PF

O empresário paulista Abel Pereira, ligado ao PSDB e ao ex-ministro da Saúde Barjas Negri, que trabalhou junto com José Serra no governo Fernando Henrique Cardoso, chegou na manhã desta segunda-feira (23) na superintendência da Polícia Federal (PF) em Cui

Luiz Antônio Vedoin, dono da Planam, a empresa acusada de liderar o esquema, preso em Cuiabá por ter posto à venda o Dossiê José Serra, apontou Abel Pereira como intermediário na liberação de verbas no Ministério da Saúde durante a gestão Barjas Negri. Este substituiu Serra como ministro da Saúde, no  período final do governo de Fernando Henrique Cardoso; hoje é prefeito de Piracicaba (SP), eleito pelo PSDB.



O empresário será ouvido pelo delegado Diógenes Curado Filho, responsável pelas investigações. A Polícia Federal também apura a possível participação dele na negociação do dossiê que envolveria políticos do PSDB nas fraudes com as ambulâncias.



O depoimento do ex-diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil Expedito Veloso foi o responsável pela abertura do inquérito contra Abel Pereira. Isso foi o que revelou o relatório parcial da Polícia Federal sobre a negociação do dossiê contra políticos do PSDB.



Segundo o relatório, cuja divulgação foi permitida pela Justiça Federal em Mato Grosso, Expedito entregou à Polícia Federal cópias de cheques da Klass, empresa do grupo da família Vedoin. Esses documentos apresentados por Expedito resultaram na abertura de inquérito policial para apurar possível cometimento de crime por Abel Pereira no esquema.



Com agências