Jussara entrega propostas ao Conselho Estadual de Saúde

A presidenta do CES, Maria Helena Lemos da Silva, afirmou que os trabalhadores em saúde vêem em Jussara Cony, que é farmacêutica, uma pessoa que sempre defendeu as causas da saúde. “É com grande satisfação que recebemos da Frente Popular as propostas para a área da saúde, justamente no Dia do Médico”.

 

Jussara Cony salientou a importância do CES, construído na luta do povo e fundamental para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) e reafirmou o compromisso da Frente Popular com a Saúde. “Para nós, saúde é prioridade estratégica; para as elites, a doença é prioridade estratégica”, ressaltou.

 

Veja, abaixo, as Propostas da Frente Popular para a Saúde:

 

1.URGÊNCIA/EMERGÊNCIA – RISCO ZERO – implantar regulação das urgências e emergências, onde se garanta, primeiro, o atendimento ao paciente em estado crítico em um serviço de urgência adequado, independente da existência de leito, dando seguimento aos esforços dos profissionais, principalmente do interior do Estado, na tentativa de salvar os pacientes que chegam nos serviços de urgência;

 

2.CENTRAL ESTADUAL DE REGULAÇÃO – implantar a Central Estadual de Regulação de forma efetiva, onde serão referenciados todos os procedimentos de saúde não existentes nos municípios, aplicando os dois milhões e duzentos mil reais, disponibilizados pelo Governo Lula desde o início deste ano e ainda não aplicado;

 

3.AMPLIAR LEITOS DE UTI – qualificar os leitos já existentes e implantar novos leitos nos hospitais de referência, em parceria com o Governo Federal, Municípios, instituições públicas e iniciativa privada, acabando com a lista de pacientes em estado grave, que hoje ficam até mais de uma semana aguardando leito em uma Unidade de Tratamento Intensivo, aumento o risco de morte;

 

4.PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA E AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE – no Governo Lula o RS passou de 470 equipes em 2002 para 1017 em 2005, aumentando de 14,4% para 28% a cobertura populacional no Estado, com estas equipes. Ampliaremos ainda mais o número de equipes, objetivando 100% de cobertura. Onde não for possível ou necessário implantar PSF, implantaremos os Agentes Comunitários de Saúde, para atuarem junto às unidades de saúde já existentes.

 

5.SAÚDE DA MULHER – garantir os exames básicos, como mamografias, a todas as mulheres do Estado, dentro do Programa de Saúde da Mulher, em parceria com os municípios, ONGs e Ministério da Saúde;

 

6.PROGRAMAS ESPECÍFICOS PARA ETNIAS – programas de saúde para os setores discriminados da sociedade, como negros (anemia falciforme), índios (desnutrição), contribuindo para a inclusão social e igualdade racial;

 

7.MORTALIDADE INFANTIL – fazer com que o Rio Grande do Sul acompanhe a média nacional de redução da mortalidade infantil que, mesmo tendo melhorado nos últimos quatro anos, ainda está aquém da média que o Governo Lula ajudou a construir nos outros estado: média nacional: – 8,7%; média no RS: -6,3% (2002-204);

 

8.MEDICAMENTOS – recuperar o laboratório estadual (FEPPS) para que produza medicamentos básicos; aprimorar e desenvolver as políticas nacionais de medicamentos do Governo Lula, beneficiando todas (os) gaúchas (os); hoje temos medicamentos para pressão alta (enalapril) até por 02 reais a caixa no programa das farmácias populares; e muitos não têm esta informação;

 

9.ASSESSORIA AOS MUNICÍPIOS – para que garantam a integralidade da atenção básica, sem filas para consultas clínicas e pediátricas;

 

10.MUNICIPALIZAÇÃO SOLIDÁRIA E SAÚDE SOLIDÁRIA – dentro dos limites de disponibilidade financeira, repassaremos recursos diretamente aos fundos municipais de saúde (como já fizemos na nossa gestão) para que municípios, hospitais e outros serviços desenvolvam ações, objetivando reduzir o adoecimento da sua população. Tudo através de projetos e propostas aprovadas pelos respectivos conselhos de saúde;

 

11.REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE – desenvolver ações para que os municípios tenham o máximo de resolutividade na sua própria região. Isto só poderá se efetivar se respeitarmos as decisões colegiadas da população organizada. Respeitaremos as decisões dos conselhos municipais, regionais e estadual de saúde.

 

12.SAÚDE MENTAL – desenvolveremos ações para evitar o progressivo adoecimento por falta de assistência, através dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outras referências, bem como criaremos uma rede de atenção para as pessoas com sofrimento psíquico, que envolva desde a unidade básica de saúde até os serviços especializados;

 

13.FUNCIONALISMO DA SAÚDE – além de implantarmos uma política de saúde do trabalhador efetiva, atentando para as especificidade dos que trabalham nesta área, haverá nosso empenho para cumprirmos as decisões judiciais de reposição salarial até hoje não satisfeitas. Com a participação dos servidores, construiremos um verdadeiro plano de carreira;

 

14.CASAS DE SOLIDARIEDADE – Disponibilizaremos acomodações para os pacientes e acompanhantes do interior do Estado, que necessitam tratamento especializado em Porto Alegre, acabando com a exploração política que hoje é praticada sobre esta necessidade de pessoas doentes;

 

15.CUMPRIREMOS OS PERCENTUAIS FINANCEIROS MÍNIMOS, CONSTITUCIONAIS, DEFINIDOS PARA A SAÚDE.