Comunista tomam centro de Rio Branco, no Acre

A movimentação não foi um ato isolado. Nestas duas semanas que antecedem a disputa final pela presidência da República, militantes comunistas, petistas e de partidos apoiadores de Lula voltarão às ruas da capital pelo menos duas vezes em cada semana. ''A nossa meta é fazer arrastões, como este para pedir o apoio do povo'', disse a deputada federal pelo PCdoB/AC, Perpétua Almeida ao jornal local A Tribuna. Além disso, deverão ser realizadas visitas a entidades,  organizações de base e a diversos bairros da cidade.


O esforço concentrado tem motivo. No estado, Lula obteve 42,62% dos votos contra 51,79% de Geraldo Alckmin. ''Não é possível que o Lula possa perder no Acre, o estado que mais foi ajudado em seu primeiro mandato e que continuará tendo ajuda do presidente'', lembrou a parlamentar comunista.


Em declarações recentes ao jornal O Rio Branco, o deputado estadual Edvaldo Magalhães, do PCdoB, declarou que ''Lula enviou mais recursos para o Acre em três anos e meio de mandato do que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em oito anos de governo'' e, além disso, ''implantou o programa Luz para Todos, cujo objetivo é levar eletrificação aos moradores da zona rural e áreas de difícil acesso, no qual foram investidos mais de R$ 160 milhões''.


Para este segundo turno, os militantes da esquerda contam, no estado, com o reforço do governador Binho Marques, do PT, eleito com 53% dos votos no primeiro turno em substituição a outro petista, João Viana. Sobre a derrota de Lula no seu estado, Marques disse recentemente que “o povo acreano recebeu uma carta muito grande de informações e desinformações” e que foi criada, estrategicamente, “uma confusão para que o segundo turno fosse provocado”. “Nesses dias, iremos separar a mentira da verdade. Com isso, Lula sairá vitorioso”, declarou, confiante, o novo governador do estado.

Da redação,
com agências