Taxa de juros dos bancos é a mais baixa da série histórica, 53,9%

A taxa média de juros dos empréstimos bancários para pessoas físicas caiu mais 0,4 ponto porcentual, de 54,3% em julho para 53,9% em agosto. Este número é o menor da série histórica do Banco Central, que divulgou os dados nesta segunda-feira (25). Nas ope

Graças ao recuo nas taxas de juros, expandiu-se o volume global de crédito bancário, puxado pelo consumo de bens, em especial de veículos, e também por pagamento dívidas. O volume do crédito aumentou 0,8% em agosto sobre julho, com saldo de R$ 674,281 bilhões. Em 12 meses, a variação positiva é de 20,9%, elevando a relação com o Produto Interno Bruto (PIB) a 32,8%.



“É um movimento bastante positivo para a economia como um todo”, afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. A produção e o comércio para as festas de fim de ano confirmam essa tendência de alta, junto com os prognósticos de que o juro deve continuar em queda, previu o funcionário.



Lopes diz haver indicações de que o crédito continua em expansão. Como razões, ele aponta a aceleração na aquisição de bens e o movimento de pagamento de dívidas, seguindo a queda dos juros.



Os dados do Banco Central mostram incremento continuado nos empréstimos de pessoas físicas e jurídicas. Para setembro, até dia 13, números preliminares indicam um crescimento geral de 1,7%, onde os recursos tomados por pessoas físicas têm alta mensal de 2,2%, e pelas empresas, 1,3%.



No acumulado do ano, o crédito teve aumento de 11,1% até agosto. Em 12 meses até agosto, a expansão do crédito está em 20,9%. Em julho, o crédito tinha apresentado alta de 1,5% em relação a junho.



Com dados do Banco Central