Lula defende reforma urgente no Conselho de Segurança da ONU

A poucos dias da realização da 61ª Assembléia Geral das Nações Unidas, que ocorrerá no dia 19 de setembro, em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi enfático nesta quarta-feira (13/9) na defesa de uma “reforma urgente” do Conselho de Segura

“Somente assim as Nações Unidas poderão responder de modo eficaz aos desafios da manutenção da paz, da segurança e da estabilidade do mundo”, disse. Para Lula, “a atual composição do conselho representa um mundo que já não existe mais”.



O conselho tem cinco membros permanentes, com poder de veto: EUA, França, Reino Unido, Rússia e China. Lula chamou de “equivocada e reducionista” a avaliação de que sua diplomacia é “terceiro-mundista”.



Doha
Além do Conselho de Segurança, a paralisação da Rodada Doha de liberalização do comércio mundial também foi tema dos discursos dos presidentes. “O Ibas é uma resposta necessária para o atual estado da economia global, e seus propósitos e objetivos são ainda mais importantes no contexto do colapso das discussões de Doha”, disse o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki.



Em entrevista, depois da reunião, Lula disse que o encontro era “uma demonstração de que o mundo caminha com muita força para que a gente tenha uma reversão na sua geografia comercial”.



Na declaração final os três chefes de Estado fizeram referências contra ações terroristas e a favor do combate da desigualdade e “reiteraram o compromisso com o objetivo de total eliminação das armas nucleares”, embora não tenham sido anunciadas medidas concretas durante o encontro.