TRE do Maranhão quer apurar eleição
antes da madrugada

Celeridade e segurança são dois pontos de referência
sobre os quais o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf, promete realizar as eleições do próximo dia 1º. Quanto à segurança, as providências

Celeridade e segurança são dois pontos de referência
sobre os quais o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf, promete realizar as eleições do próximo dia 1º. Quanto à segurança, as providências tomadas no âmbito técnico — segundo ele — são suficientes para suprir até a eventual quebra de uma urna eletrônica, antes, durante e depois de concluída a votação.
No item celeridade, Jorge Rachid acha possível colocar o Maranhão entre os dez estados que primeiro vão apresentar o resultado geral do pleito. Para atingir essa meta, ele trabalha com uma equipe treinada para superar todos os problemas que eventualmente possam surgir no decorrer das eleições e na transmissão dos dados da urna eletrônica para o sistema de totalização. Significa que, se tudo correr dentro do programado, antes da madrugada do dia 2 de outubro os candidatos já poderão começar a fazer a farra da vitória ou derramar as lágrimas da derrota.
Até um projeto piloto será testado no município de Raposa, vizinho a São Luís, onde as 49 seções eleitorais terão os dados da votação transmitidos diretamente para o computador central do TRE, sem passarem pela junta apuradora, que funcionará em Paço do Lumiar. Essa experiência tem por objetivo permitir que na próxima eleição o TRE possa avançar com esse sistema de transmissão de dados, para os principais municípios, apressando ainda mais os resultados.
“Nós dispomos de todos os instrumentos necessários e pessoal técnico preparados para apressar o tanto a votação quanto o resultados”, antecipa Jorge Rachid. Já o secretário de informática do TRE, Herbert Leite contabilizou 77 locais considerados “especiais” que exigem atenção redobradas por parte da coordenação dos processos eleitorais. Essas seções ficam em ilhas marítimas, tipo as de Cururupu, aldeias indígenas e onde não há energia elétrica.
Para trabalhar nessas localidades, os mesários são treinados sobre como adotar providências excepcionais, caso haja necessidade. Eles levarão uma urna eletrônica extra e uma de saco, com as respectivas cédulas de papel. E ainda terão o apoio de um técnico para manusear até as baterias que carregarão a urna em povoados sem energia elétrica. No total, o TRE dispõem de 15 mil urnas para atender às 12 mil seções eleitorais. Três mil são reserva técnica para suprir problemas que ocorrerem.


JUÍZES DE SOBREAVISO
Além da tropa total das polícias Federal, Militar e Civil, com todos seus contingentes mobilizados para a segurança das eleições, o TRE já mandou ofício a todos os 227 juízes de direito pedindo-lhes que permaneçam em suas comarcas durante o processo eleitoral. Sem falar nos 105 magistrados que estão trabalhando diretamente para o TRE. Até o momento, Jorge Rachid não percebe qualquer clima de violência na campanha que justifique pedido de forças federais para a garantia do pleito eleitoral.
O Maranhão possui 3.926.608 eleitores que vão votar em 12 mil seções eleitorais, cuja recepção dos votos serão garantidos por 35 mil mesários. Desse total de votantes, o maior contingente são de pessoas com o primeiro grau incompleto, com 1.214.843, seguindo dos que sabem apenas ler e escrever – 1.057076. O terceiro maior grupo dos que votam no Maranhão são os analfabetos “puros”. Eles são 633.119, número suficiente para eleger vários deputados federais e desempatar com forte vantagem a eleição de governador, cujos candidatos desde, que existe eleição no Brasil, prometem e mentem sobre o desempenho pessoal deles em favor da educação.