Com os tucanos, o Brasil ficou à deriva na área energética

A visão política equivocada e a total falta de criatividade dos tucanos quase jogaram no buraco o setor energético brasileiro. O governo FHC rifou a preços ínfimos parte dos mais de 50 anos de esforços feitos pela sociedade brasileira, para construir o

A onda privatista tucana varreu São Paulo, com Alckmin à frente. Eletropaulo, Elektro e Cesp-Paranapanema foram transferidas para empresas norte-americanas. A conseqüência final, resultado da queda brutal de investimentos no setor, foi a tragédia anunciada do apagão. Uma das figuras de ponta de tudo é ninguém menos que o atual candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin, o senador do PFL baiano José Jorge, conhecido na época como “ministro do apagão”.


 


Em todos os segmentos do setor de energia ações e programas essenciais, como o pró-álcool, quase caíram no esquecimento. Num mundo que corre em busca de alternativas à matriz energética do petróleo, o potencial do Brasil ficou à deriva durante a era tucana.


 


Em São Paulo, Estado que consome 44% do diesel utilizado no país, pesquisas como a do biodiesel só avançaram, pontualmente, graças ao esforço de iniciativas isoladas. E ações recentes anunciadas por Alckmin foram tomadas às pressas – à reboque do amplo programa para o biodiesel executado por Lula – depois que os tucanos perceberam que já haviam perdido o bonde da história.


 


Lula transforma projeto em realidade


 



Com projetos criativos, ações firmes, planejamento e investimentos pesados – tudo o que faltou na era FHC – o governo Lula conseguiu tirar o Brasil da iminência do colapso energético e, mais do isso, está colocando o país no seleto grupo das potências mundiais emergentes do setor energético.


 


A oferta interna de energia cresceu, com a instalação de 12.869 MW, o equivalente a uma nova usina Itaipu, afastando o risco do apagão. Novos investimentos na Petrobras levaram a empresa a bater recordes sucessivos de produção e, em 2006, o Brasil atingiu a auto-suficiência de petróleo. Enquanto isso, uma transformação de dimensões mundiais foi colocada em execução com o Programa de Biodiesel. O biodiesel é produzido a partir de fontes renováveis como a mamona, dendê, babaçu, soja e palma, entre outras, e sua origem natural o transforma em alternativa para a substituição do petróleo. Além de infinitas vantagens econômicas, o biodiesel é ecologicamente correto e combate ao efeito estufa e o aquecimento global. 


 


Embora o Brasil tenha sido pioneiro nas pesquisas com esse tipo de combustível, e nosso território reúna todas as condições para produzir biodiesel em larga escala, foi só com o governo Lula que arrancamos nesta direção.


 


Logo que assumiu, em julho de 2003, Lula criou o primeiro Grupo de Trabalho sobre o Biodiesel. Em dezembro do ano seguinte, Lula instituiu o Programa Nacional do Biodiesel e, com tecnologias inéditas e legislação regulamentada, permitiu a instalação de sete grandes usinas que já estão em operação no Nordeste e de outras 30 que breve entrarão em funcionamento em todo o País. O modelo idealizado pelo governo Lula permite a inclusão dos pequenos agricultores na produção e, só no Rio Grande do Norte, o biodiesel já se transformou em fonte de renda para 205 mil agricultores e para outros 20 mil no Piauí, com a Usina de Floriano.


 


Fonte: Boletim da campanha Lula presidente