Ministério da Justiça presta homenagem a Macunaíma

O diretor Joaquim Pedro teve um longo histórico de problemas com a censura
durante a ditadura militar e esta homenagem acontecerá por ocasião do
relançamento do filme Macunaíma em Brasília.

“Atribuir o nome de Joaquim Pedro de Andrade à sala de projeção da SNJ é
fazer justiça à história e à memória desse grande cineasta brasileiro e, ao
mesmo tempo, vincular definitivamente o serviço de classificação indicativa
à defesa da democracia e à luta pela liberdade plena de expressão”, explica
o diretor de Justiça e Classificação,  José Eduarndo Romão.

No evento, o filho do cineasta, Antonio Francisco de Andrade, apresentou a
campanha de lançamento do filme e do vídeo com os bastidores da restauração
de Macunaíma (15 min), dirigido por Maria de Andrade. Ele também falou sobre
o relançamento das obras completas de Joaquim Pedro, em cinema e DVD. O
evento contou também com a presença da secretária Nacional de Justiça,
Cláudia Chagas.

Macunaíma foi um acontecimento na cena cultural brasileira. Lançado em 1969,
em plena ditadura militar, foi considerado um marco político e estético do
cinema nacional e de sua reaproximação com o público. Joaquim Pedro de
Andrade foi um dos expoentes da geração de cineastas que criou o Cinema
Novo, movimento cultural que transformou o cinema nacional e promoveu uma
revolução na linguagem cinematográfica em meados dos anos 50.

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