CSC avança também entre servidores municipais

A Corrente Sindical Classista (CSC) ampliou, na semana passada, sua presença na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Municipal em São Paulo. O avanço foi registrado no 3º congresso da entidade – o Confetam/CUT -, realizado de 23 a 26 de agos

O êxito ocorreu na mesma semana em que uma chapa encabeçada pela CSC venceu as eleições para a diretoria do Sintuperj (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais no Estado do  Rio de Janeiro). É mais uma confirmação de que o sindicalismo classista tem ganhado adeptos e se fortalecido no Brasil


 


O pleito na Confetam se deu em chapa única – que só não contou com a Frente de Esquerda Socialista (FES), ligada ao PSTU e ausente da disputa. A presidência ficou para Graça Costa, da Articulação Sindical. Na nova correlação de forças, a CSC representou a segunda maior corrente do Congresso, com 12% dos delgados. Sua participação cresceu na confederação.


 


A CSC em alta
Os classistas passaram de dois para quatro integrantes na direção, incluindo a vice-presidência, com  José Luis de Oliveira, o Zé Luiz (da oposição dos Municipais de Juiz de Fora/MG), e a Secretaria de Relações Públicas, a cargo de Wilson Raimundo Rodrigues (dos Municipais de São Paulo). Os dois suplentes são Jucelim de Lima (Sindicato dos Municipais de Parnamirim/RN) e Vera da Cunha Claro (Sindicato dos Servidores Municipais de Campinas/SP).


 


João Paulo Ribeiro, membro da Executiva Nacional da CSC, acompanhou o congresso e destacou o esforço decisivo da delegação da CSC na conquista desse resultado positivo. O dirigente também frisou o início de uma nota etapa de organização da CSC no segmento dos municipais.


 


Além das eleições, os servidores aproveitaram o congresso para debater temas gerais, como conjuntura nacional, regime próprio de previdência e reforma sindical, além de outros assuntos específicos da categoria.


 


Histórico da entidade
A Confetam foi fundada no 1º Congresso Nacional dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais, que ocorreu nos dias 16,17 e 18 de junho de 2000, em Corumbá (Goiás). De acordo com seu estatuto, é uma “entidade orgânica à Central Única dos Trabalhadores, sendo as entidades filiadas à Central automaticamente filiadas à Confederação”.


 


A base da Confetam é formada por trabalhadores no serviço público municipal, independentemente do regime jurídico de contratação, da administração pública direta, indireta e da Câmara Municipal. São 354 sindicatos de servidores municipais gerais ou de professores da rede pública municipal, além de 14 federações estaduais, somando mais de 700 mil trabalhadores na base territorial.


 


A Confederação se preocupa, acima de tudo, com a manutenção dos direitos trabalhistas e sindicais já conquistados, através do fortalecimento da ação sindical, na defesa de um regime próprio de previdência municipal capaz de honrar os seus compromissos previdenciários. Além disso, luta pela construção de um projeto nacional de qualidade e gestão no serviço público baseado na negociação coletiva dentro do serviço público.


 


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