Campanha eleitoral começa com polêmica no Equador

A menos de dois meses das eleições presidenciais do Equador, marcadas para o dia 15 de outubro, a campanha finalmente começou a ganhar destaque da imprensa do país. No entanto, grande parte da atenção dirigida a ela neste momento se deve a uma polêmica en

Enquanto alguns se preocupam em apresentar propostas, outros candidatos vêm dando destaque a um suposto apoio econômico de Chávez a Rafael Correa, atualmente em terceiro lugar nas últimas pesquisas.



O empresário Álvaro Noboa, candidato pelo conservador Partido Renovador Institucional (PRIAN), chega a dizer que toda a campanha de Correa, ex-ministro da Economia do Equador, é financiada pela Venezuela.



Correa não nega que é amigo pessoal de Chávez, mas tem feito desafios e respondido com boas sacadas às acusações que lhe são dirigidas. “Se a Venezuela me financia, revisem os custos de nossa campanha e, por favor, me mostrem onde existe essa campanha milionária”, afirmou.



“Se meu amigo fosse Bush…”



Correa vê em tais ataques o receio das forças conservadoras do país diante de seu avanço nas pesquisas.



“A arrogância e as limitações de nossa elite faz com que essa relação seja malvista, mas se eu fosse amigo de Bush já teria me escolhido Homem do Ano no Equador”, ironiza.



Para Correa, antes de qualquer vinculação política, ser amigo de Chávez é uma honra. “E, se quiserem levar nossa amizade para o lado da política, tudo bem, já que o presidente venezuelano goza de mais de 80% de popularidade no Equador”, comentou.