Israel mata mais 11 civis libaneses em novo ataque no Líbano

A Força Aérea israelense lançou mais um ataque aéreo contra o Líbano nesta segunda-feira. As áreas escolhidas para o bombardeio foram localidades no leste e no centro do país. As bombas mataram 11 civis, seis deles integrantes da mesma família. Os ataq

Em Tiro, cidade completamente isolada por Israel após os últimos ataques, permanecem ainda cerca de 3 mil pessoas, sem energia elétrica e sem água. Israel alegou que os ataques visavam “alvos” do Hezbolá, que continua a lançar mísseis contra Israel. As tropas invasoras israelenses também enfrentaram a reação da guerrilha do Hezbolá, no povoado de Houla, no sul do Líbano, em combate rápido.


 


Mais baixas militares


 


A agressão israelense aconteceu em seguida à ofensiva lançada pelo Hezbolá, que no domingo causou as maiores baixas para Israel nas quatro semanas de agressão.


 


Pelo menos quinze soldados israelenses morreram – doze deles, reservistas – no norte de Israel, na cidade de Kfar Giladi, ao serem atingidos por um míssil do Hezbolá. Outros nove ficaram feridos. O míssil do Hezbollah atingiu um prédio militar, perto da fronteira com o Líbano, onde se encontravam os reservistas, recém-convocados para a ativa.


 


Na cidade de Haifa, mísseis do Hezbolá atingiram casas e causaram a morte de pelo menos três civis, segundo a agência de notícias France Presse. Os mortos seriam todos moradores de um kibutz ao norte de Israel. Testemunhas disseram que os disparos de mísseis feitos pelo Hezbollah duraram cerca de 15 minutos.


 


Retirada imediata


 


O Líbano apresentou um pedido formal ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) de uma revisão da proposta de resolução para o fim da agressão Israelense ao país.


 


O representate do Líbano na ONU, Nouhad Mahmoud, disse que submeteu uma emenda ao rascunho franco-americano, exigindo que as forças israelenses se retirem do território libanês. O Líbano também se opôs à forma como o texto trata as áreas territoriais invadidas por Israel e à questão dos prisioneiros mantidos em ambos os lados.


 


Mas o chanceler da Rússia na ONU, Vitali Tchurkin, disse que um acordo ainda está distante, e recomendou ao governo libanês que reconheça que as suas preocupações “estão sendo atendidas implicitamente no texto da resolução”. As discussões em torno da proposta devem prosseguir nesta segunda-feira na sede da ONU, em Nova York.