CSC pode vencer eleição dos metalúrgicos de Volta Redonda

Na terra da Companhia Siderúrgica Nacional, a CSC pode obter um resultado histórico. As eleições no Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região ocorrem nesta semana (nos dias 6 e 7 de julho), e a Chapa 3, encabeç

A entidade é recém-filiada à CUT, que, infelizmente, não conseguiu lançar uma única chapa nas eleições. Além da chapa liderada pela CSC, concorrem outras duas — uma ligada à Força Sindical, outra encabeçada pela ArtSind, corrente de origem petista que é majoritária na CUT.

O pleito foi suspenso em 6 de abril pela Justiça, mediante uma liminar. Preocupada com a instabilidade que cerca a disputa, a CSC alerta para o risco de fraude. Os metalúrgicos da região de Volta Redonda formam uma base com mais de 40 mil trabalhadores — o que dá visibilidade e força ao sindicato.

A entidade representa, atualmente, os metalúrgicos de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Quatis, Itatiaia, Porto Real e Pinheiral. Sue lema é “onde houver um trabalhador o Sindicato estará presente”.

Disputa acirrada
A luta pela direção do sindicato tem provocado cenas lamentáveis. “Corre entre os sindicalistas a piada de que em pleitos do gênero ‘até voto vale’”, denuncia o último boletim da CSC, lançado nesta semana.

Segundo o texto, “os sindicalistas classistas estão dispostos a ir até as últimas conseqüências para garantir que a vontade da maioria dos metalúrgicos (…) seja respeitada”.

A CSC espera que a chapa da Articulação Sindical colabore na lisura e na legitimidade das eleições. De acordo com o boletim da corrente, é a Força Sindical que, basicamente, está atrapalhando o andamento do pleito, já tendo contratado “bate-paus para intimidar os adversários e tumultuar o processo eleitoral, criando ambiente propício à fraude”.