Nova diretoria da CUT Minas toma posse hoje

Toma posse nesta sexta-feira, 30 de junho, a nova diretoria da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), eleita no dia 7 de maio, durante o 9° Congresso da entidade, para o mandato 2006/2009.

Toma posse nesta sexta-feira, 30 de junho, a nova diretoria da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), eleita no dia 7 de maio, durante o 9° Congresso da entidade, para o mandato 2006/2009.

A solenidade de posse será às 20h, na APCEF-MG (Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal), à Rua Expedicionário Celso Racioppi, 185, bairro São Luiz, em Belo Horizonte. O novo presidente da Central é o eletricitário Lúcio Guterres, que presidiu a CUT/MG no período de 2000 a 2003. Na última gestão (2003-2006), atuou como vice-presidente.

Ao falar de planos, aponta como algumas das prioridades: o fortalecimento da CUT, agregando sindicatos ainda não filiados; combate à terceirização; ampliação da articulação com os movimentos sociais e populares; e a unificação das campanhas salariais no Estado.

“Sair sozinho para o enfrentamento com o patrão, seja da iniciativa privada, seja do poder público, é suicídio. Para aumentar nosso poder de pressão e garantir melhores condições de negociação, é necessária a unidade dos trabalhadores, criar e construir uma rede de solidariedade. Não tem outra saída. A classe trabalhadora tem que pensar e agir como classe. Se ficarmos sentados, prostrados no corporativismo, provavelmente seremos derrotados no enfrentamento”, afirma.

Lúcio Guterres lamenta que, em Minas Gerais, tenha havido, nos últimos anos, uma tentativa de criminalizar os movimentos reivindicatórios dos trabalhadores, tanto por parte do Estado como da iniciativa privada. “Há uma tendência de as pessoas focalizarem apenas as demandas em nível nacional, mas também em Minas Gerais existem várias categorias do serviço público passando por grandes dificuldades. A hora, portanto, é de unirmos forças e colocarmos nas ruas o pessoal da saúde, da educação, da segurança, da Copasa, da Cemig, etc, para poder aumentar o poder de fogo dessas categorias”.

Em nível nacional, embora considere que tenha havido alguns avanços, o presidente da CUT avalia que algumas medidas são necessárias, como uma política econômica que propicie um desenvolvimento sustentável, redução dos juros, geração de emprego, política de valorização do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, reforma agrária, combate à corrupção, entre outras.

Informações: Eficaz Comunicação
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