Chávez anuncia evento para adesão venezuelana ao Mercosul

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta sábado (24/06) que seu país vai assinar, em 4 de julho, o protocolo de adesão como membro pleno do Mercado Comum do Sul (Mercosul). A solenidade contará com a presença de "pel

"Teremos a visita do presidente do Brasil, (Luiz Inácio) Lula da Silva, do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, do presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, e do presidente do Uruguai, Tabaré Vazquez", afirmou Chávez ao encerrar o desfile de comemoração da Batalha de Carabobo, que selou a independência do país em 1821.

Nesta semana, o diplomata argentino Carlos Alvarez, titular da comissão de representantes permanentes do Mercosul, declarou em Buenos Aires que a presença de Fidel Castro na reunião "é muito possível", já que tanto Cuba como Paquistão e Israel têm em trâmite tratados de livre comércio com o Mercosul. Chávez não fez comentários sobre a presença do presidente cubano, um de seus aliados mais próximos.

Enquanto a Venezuela se aproxima do Mercosul, Chávez anunciou em abril sua decisão de deixar a Comunidade Andina de Nações para proteger a economia do país de uma possível invasão de produtos subsidiados norte-americanos que entrariam pelos acordos de livre comércio firmados entre os Estados Unidos, Peru e Colômbia

Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai são membros fundadores do Mercosul, enquanto Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru mantêm acordos de complementação com o bloco.

A Venezuela se tornará "Estado integrante" do Mercosul assim que o protocolo for ratificado pelos Congressos dos membros fundadores.

Novo ministro
Também neste sábado, Chávez informou que o comandante do Exército general, Raul Baduel, será o próximo ministro da Defesa do país.  Baduel o ajudou a retornar ao poder em 2002, após o fracassado golpe patrocinado pelos Estados Unidos.

"Anuncio a promoção do general Baduel”, disse Chávez durante uma parada militar. “Ele será o próximo ministro da Defesa”. O presidente, porém, não especificou o que vai ocorrer com o atual ministro, almirante Orlando Maniglia.