Distribuição de renda cresce 4 vezes no governo Lula

A distribuição de renda neste governo cresceu quatro vezes mais que nas duas gestões anteriores. De 2002 a 2006, a renda recebida pelos 50% mais pobres cresceu 0,53% ao ano.

De 1993 a 2002, o crescimento foi de apenas 0,12% anual. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de medir o impacto do aumento do salário mínimo e dos recursos do Bolsa-Família sobre a desigualdade social. As projeções mostram que a participação dos 50% mais pobres na renda nacional aumentará de 14,3% para 15,1% entre 2005 e 2006. Em 1993, a parcela menos privilegiada da população possuía apenas 12,1% da renda, percentual que diminuiu ainda mais nos anos seguintes, chegando a somente 11,9% em 1996."Verificamos que houve aceleração muito significativa na distribuição de renda", afirmou o presidente do BNDES, Demian Fiocca.

 

 

 

A pesquisa elaborada pela equipe de assessoria econômica do banco não considera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) -projetado para 4,5% neste ano- e o aumento do emprego formal. Os dois fatores deverão potencializar o salto na distribuição de renda, de acordo com Fiocca."Há um entendimento de que o País precisa de políticas públicas específicas para a população mais pobre", disse, referindo-se ao aumento do Orçamento para o programa de transferência de renda, o Bolsa-Família, R$ 6,5 bilhão e o reajuste do salário mínimo, de R$ 300,00 para R$ 350,00.

 

 

 

 

Com agências