Umes-São Paulo faz congresso hoje

“Neste congresso a mes convoca todos os estudantes de São Paulo para se unir e enterrar de uma vez por todas a herança tucana que sucateou a Educação”, declarou Gabriel Alves, presidente da Uni&atild

Para Gabriel, é importante que os estudantes secundaristas aprofundem o debate sobre a Reforma Universitária, “que é a síntese de uma série de reivindicações do movimento estudantil. Um instrumento para que se possa recuperar o que foi perdido nos últimos oito anos de governo tucano é a reforma universitária, o ProUni, e a reserva de vagas. E mais do que isso, temos que garantir que o Brasil não caminhe para trás”.
 
Plenárias por escola

No último final de semana, a Umes organizou plenárias preparatórias em todas as regiões da cidade, iniciando os debates do Congresso. “Tivemos as principais escolas, de cada uma das regiões da capital, participando das plenárias. Isso é muito importante para preparar os debates que vão ocorrer durante o Congresso”, afirmou a vice-presidente da Zona Norte da Umes, Michelle Bressan. Segundo ela, um dos temas mais debatidos durante as plenárias regionais foi a defesa de um projeto nacional, soberano e independente, que garanta mais investimentos na Educação, na Saúde, na Segurança Pública e na geração de empregos.
 
“Os estudantes estão unidos para defender um projeto para o Brasil que nos livre da política neoliberal entreguista do PSDB que sucateou a Educação, gerou desemprego e que colocou São Paulo nas mãos da bandidagem”, afirmou Michelle. “Somos herdeiros de Palmares, de Tiradentes, um povo de luta e temos que nos unir para aprovar nossas bandeiras. Essa é a importância do movimento estudantil unido. Não foi à toa que derrotamos a ditadura, que derrubamos Collor e que dissemos “não” nas urnas para FHC, que vendeu 121 estatais em oito anos de desgoverno. Agora temos que impedir que a ditadura do PSDB volte”, ressaltou.
 
Meia-entrada

Além disso, outra bandeira central dos estudantes é a derrubada da Medida Provisória 2208/01 que, segundo a entidade, frauda e boicota o direito à meia-entrada, uma conquista histórica do movimento estudantil. Segundo Gabriel, “a MP 2208 de FHC acaba com a principal conquista dos estudantes, a meia-entrada. A MP precisa ser urgentemente revogada. Com a MP, os estudantes não têm acesso a lazer, cultura e esporte, as entidades estudantis não têm estruturas para se organizarem e o movimento estudantil se enfraquece”. Ele esclarece que a MP foi criada “com o claro objetivo de calar as entidades. É necessário que a emissão da carteira volte a ser feita somente pelos estudantes. A carteira é a principal forma de organização das entidades, é ela que garante manifestações, cultura, grêmio e outras atividades”.
 
“Atualmente, só em São Paulo mais de 200 mil alunos estão fora das escolas, enquanto várias escolas estão fechando, demonstrando o descaso dos tucanos. Nós passamos por oito anos de FHC e, em São Paulo, foram 12 anos de boicote e desmonte da Educação. Os estudantes são a favor da Reforma Universitária, da reserva de vagas e do Prouni, que faz com que o dinheiro que seria usado para pagar juros seja revertido diretamente em bolsas de estudo, garantido que alunos da rede pública tenham acesso ao ensino superior”, destacou Michelle.

Fonte: http://www.cut.org.br/