Desemprego e pobreza caem na Argentina, anuncia Kirchner

O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, anunciou que a taxa de desemprego do país se situou em 10,8% em abril, o que reverte a tendência de alta do primeiro trimestre deste ano em relação a 2005.

Kirchner fez o anúncio durante um ato público no qual destacou a redução dos índices de pobreza e indigência desde que assumiu o governo, há três anos. "Baixamos em quase 30 pontos o índice de pobreza, cortamos a indigência a menos da metade e o desemprego também caiu entre 12 e 14 pontos" em relação a 2003, lembrou. Em abril, a taxa de desemprego "já estava outra vez em 10,8%, ou seja, em baixa, com forte crescimento e uma distribuição de renda que diminui o fosso", acrescentou.

 

O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) informou em 18 de maio que o índice de desemprego no primeiro trimestre chegou a 11,4%, o que representa 1.233.000 trabalhadores procurando ocupação. O indicador do último trimestre, que exclui os trabalhadores que recebem auxílio-desemprego, mostrou assim uma alta de 1,3 ponto percentual em relação ao de fins de 2005 e uma redução de 1,6 ponto sobre igual período do ano passado. A tendência de alta desta taxa frente aos dados de dezembro passado se deve a que nos primeiros meses de cada ano aumenta o número de pessoas que saem em busca de emprego.

 

 

 

Com agências