PC do Chile convoca 33º Congresso

“Na história recente dos comunistas se manifestam avanços, mas também dificuldades, não somente por ter perdido a emblemática dirigente, mas também pelos escassos resultados nos processos de direitos humanos”, avalia o presidente. Teillier afirma que no congresso será discutida a ampla política de alianças na qual o partido tem apostado para aprofundar a democracia e levantar uma alternativa antineoliberal no Chile. O processo começará no fim de julho e finalizará em novembro.

O PCCh realizou uma reunião da direção do Comitê Central neste fim de semana, da qual mais de 80 membros participaram e discutiram, entre outros assuntos, a educação, a mobilização secundária e as demandas mapuches, três dos mais candentes temas da atualidade nacional.

No encontro, Teillier transmitiu o apoio irrestrito dos comunistas às demandas do movimento estudantil, que considerou como “um momento histórico criado graças à organização e mobilização dos jovens”. Ele disse que suas reclamações apontam diretamente a um dos pilares do neoliberalismo como é a Lei Orgânica Constitucional da Educação (LOCE), um dos últimos redutos da ditadura militar, que reuniu pronunciamentos favoráveis em todos os setores do país.

Ele destacou ainda que existe um consenso virtual em torno da eliminação desta norma, que vai desde a esquerda à extrema direita e que inclui pais, professores e outros setores. “Estamos diante de um consenso nacional que agora deve se expressar no Congresso”, apontou.