Dívida líquida do setor público cai R$ 6,8 bi em abril

A dívida líquida do setor público consolidado caiu R$ 6,888 bilhões no mês de abril, em razão de o superávit primário no mês ter sido maior que as despesas com juros em R$ 6,553 bilhões.

A valorização do real em relação ao dólar de 3,8% no mês contribuiu com R$ 335 milhões. O setor público consolidado é formado pelos governos federal, estaduais e municiais, estatais, Banco Central (BC) e Previdência. A dívida líquida somava R$ 1,021 trilhão no mês de março, quando equivalia a 51,8% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país; e em abril essa dívida diminuiu para R$ 1,014 trilhão, ou 51% do PIB, de acordo com o relatório de Política Fiscal distribuído pelo Departamento Econômico do BC.

 

O documento do BC também acusa melhora na relação entre dívida bruta do governo geral e PIB, no mês passado. Computando-se os créditos do governo geral a dívida bruta somava R$ 1,490 trilhão em março (75,5% do PIB), e em abril caiu para R$ 1,437 trilhão (72,3% do PIB), por causa dos resgates líquidos da dívida mobiliária e da redução da dívida externa. No mês, a dívida mobiliária federal, expressa em títulos em poder do público, teve redução de R$ 18,5 bilhões e somou R$ 1,002 trilhão (50,4% do PIB). Esse resultado refletiu resgates líquidos de R$ 27,8 bilhões menos despesas de R$ 9,3 bilhões com juros.

 

 

Com agências