Aldo Rebelo não quer líder do PCC na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse que não quer que a CPI do Tráfico de Armas traga à Casa o líder do PCC Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, para prestar depoimento sobre a onda de violência em São Paulo.

Aldo teme que a presença do chefe da organização criminosa traga riscos ao Congresso. A Câmara realizou, no fim de semana, uma varredura nas dependências da Casa. A assessoria de imprensa da Câmara informou que o procedimento foi de rotina, sem relação com uma possível ameaça do PCC. "Na medida em que recrudesce a violência, o poder público aperfeiçoa sua segurança", afirmou Aldo.

 

A CPI do Tráfico de Armas analisa o melhor local para ouvir o depoimento de Marcola sobre a onda de violência ocorrida em São Paulo há uma semana. O presidente da comissão, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), prefere que ele preste esclarecimentos em Brasília, mas a proposta é polêmica. Ainda sem data marcada, o depoimento pode ser tomado até o final de junho, quando a CPI conclui suas investigações.

 

Na terça-feira, os parlamentares da comissão de inquérito ouvem os advogados Sérgio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, que representam integrantes do PCC, acusados de subornar um técnico de som da Câmara em troca da gravação de uma das sessões reservadas da CPI. O áudio teria sido encaminhado a Marcola.

 

 

Com agências