População da União Européia tem 5,5% de imigrantes

Quase 5,5% da população da União Européia, aproximadamente 25 milhões de pessoas, é de um país diferente ao que vive, segundo dados correspondentes a 2004 do escritório de estatística da UE, o Eurostat.

Luxemburgo é o Estado com maior proporção de cidadãos de outros países (38,6%), seguido da Letônia (22,2%) e da Estônia (20%), enquanto nenhum dos outros 22 membros tem uma taxa de imigrantes superior a 10%.

A maioria dos cidadãos cuja nacionalidade é diferente à do país onde vivem é proveniente de fora da UE, embora ocorra o contrário em Luxemburgo, onde o grupo majoritário é de portugueses, na Bélgica (italianos), na Irlanda (britânicos) e em Chipre (gregos).

Letônia e Estônia têm forte presença de russos. Os dois países são os que realizam políticas discriminatórias mais graves contra as minorias étnicas. Os imigrantes nesses países perderam o direito de ensinar suas línguas a seus filhos, são proibidos de reunir-se em organizações não governamentais e não possuem os mesmos direitos que letos e estonianos, mesmo tendo nascido no país.

O Eurostat destaca que a proporção de cidadãos de outro país aumentou nos últimos anos em quase todos os países da UE. A maior alta foi registrada em Luxemburgo, onde a taxa de imigrantes passou de 28,7% em 1990 a 38,6% em 2004.

O número de imigrantes também subiu na Grécia, de 1,4% a 8,1%; na Espanha, de 1% a 6,6%; em Chipre, de 4,2% em 1992 a 9,4% em 2002; na Irlanda, de 2,3% a 7,1% em 2002, e na Áustria, de 5,7% a 9,4%.

Por outro lado, a percentagem de cidadãos com nacionalidade diferente caiu na Bélgica, de 8,9% a 8,3% entre 1990 e 2004, e na Letônia, de 27,3% a 22,2%, entre 1998 e 2004.

Com agências internacionais