Governo argentino usa superávit para reajustar aposentadoria

O governo argentino anunciou um novo aumento para o piso das aposentadorias, mantendo a política de utilizar o grande superávit fiscal para elevar o poder de compra da população.

O piso das aposentadorias subirá 20,5% em junho, enquanto as demais categorias terão um aumento de 11%, o primeiro desde 1992, dando um alívio aos bolsos dos aposentados, que sofrem com a constante inflação. A medida, que beneficiará mais de 3,3 milhões de aposentados, terá um custo fiscal de cerca de US$ 1,150 bilhão por ano e será financiada com recursos próprios da entidade que administra o pagamento de pensões, segundo o governo.
"Estamos ratificando uma política dirigida a ter aposentadorias dignas, que se manifesta nos oito reajustes do piso da aposentadoria e toda a política temos desenvolvido de forma sistemática", disse o ministro do Trabalho, Carlos Tomada.  Segundo ele, o piso das aposentadorias subiu 213% desde a posse do presidente Néstor Kirchner, em maio de 2003, acima da inflação acumulada nesse período.  Após uma escalada de 41% em 2002, os preços ao consumidor subiram 3,7% em 2003, 6,1% no ano seguinte e 12,3% em 2005. Com esse aumento, um aposentado receberá como mínimo 470 pesos, ou US$ 154. De com o governo, um adulto precisava de 277 pesos em abril para evitar cair na pobreza.

Com agências