Silas e Gabrielli vão à Bolívia discutir gás

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, vai a La Paz (Bolívia), na próxima quarta-feira, juntamente com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, para iniciar as negociações com o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Andre Soliz Rada, sobr

Segundo informações do Ministério, a expectativa é de que nessa reunião o governo boliviano apresente formalmente sua proposta de preço para o gás natural vendido ao Brasil. Antes de viajar para Bolívia, Silas e Gabrielli embarcarão para a Venezuela, onde se reunirão com o ministro de energia daquele país, Rafael Ramírez. Segundo o Ministério, nessa reunião com o representante do governo venezuelano serão retomadas as conversas sobre a possibilidade de construção do super gasoduto que uniria a Venezuela à Argentina, passando pelo Brasil.

 

A reunião da coordenação política de governo definiu que é importante para a Petrobras investir na exploração de gás no Brasil, para reduzir a dependência da importação da Bolívia. Mas, enquanto isso, o governo "não aumentará os preços do gás que vem da Bolívia para consumidores residenciais, empresariais e que usam o gás como combustível veicular", afirmou o porta-voz da Presidência, André Singer. Ele reafirmou que "não haverá desabastecimento do gás no Brasil".

 

Singer falou após a reunião da coordenação política, da qual participaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef; o ministro da Fazenda, Guido Mantega; o ministro da Justiça, Thomaz Bastos; o secretário de Relações Institucionais da Presidência, Tarso Genro; e o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci. Segundo o porta-voz, também foram discutidos um pacote de medidas voltadas para o trabalhador e um decreto para estender às drogarias a venda de remédios fracionados. Atualmente, essa venda só é permitida nas farmácias.

 

Com agências