Argentinos apoiariam nacionalização do petróleo

Uma ampla maioria de 74% estaria de acordo ou muito de acordo se o presidente argentino Néstor Kirchner nacionalizasse os hidrocarbonetos, seguindo os passos do presidente boliviano Evo Morales, segundo uma pesquisa publicada pelo jornal

A Argentina perdeu a propriedade de seus hidrocarbonetos na década de 90, durante as privatizações presidente neoliberal Carlos Menem, que incluiu a venda da Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) para a espanhola Repsol. Depois do anúncio de Morales, Antonio Brufau, presidente da Repsol-YPF, que também tem fortes interesses na Bolívia, reuniu-se com Kirchner em Buenos Aires e ratificou o plano de investimentos da companhia de quase 7 bilhões de dólares no qüinqüênio 2005/2009.

No momento da privatização da YPF, Kirchner era governador da província de Santa Cruz, um Estado da Patagônia (sul) cuja atividade principal era a exploração petrolífera. A pesquisa também aponta que, apesar do apoio à nacionalização, dois terços dos entrevistados acreditam que os recursos energéticos deveriam ser administrados por um ente misto de Estado e empresas privadas.

Com agências