Cesar Maia ataca “política velha de cooptação” do PSDB

O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), voltou a atacar seus aliados da campanha presidencial de Geraldo Alckmin, desta vez acusando o PSDB de fazer “política velha de cooptação”. A crítica de Maia &nda

Cesar Maia raciocina que o PSDB não quer fazer o tipo de aliança que Alckmin concordou em fazer no dia em que o PFL decidiu apoiá-lo, inspirada na Concertación chilena. "A Concertación significa reconhecer o espaço regional majoritário do partido parceiro e reforçar sua hegemonia neste espaço ou distrito ou Estado. No entanto o PSDB quer reproduzir a prática anterior e ter o PFL, seu apoio eleitoral, seu tempo de TV, e apenas compor a chapa e depois –se eleito– entregar uns cargos. Isso não é Concertación –mas política velha de cooptação", afirma.
As contas do PFL
O prefeito defende uma aliança que "significa reconhecer o espaço regional majoritário do partido parceiro e reforçar sua hegemonia neste espaço ou distrito ou Estado". Argumenta que o PFL fez 95 deputados, em média, nas últimas três eleições. No mesmo período, o PSDB elegeu 70 deputados.
 "As contas do PFL mostram que com uma Concertación nacional podemos eleger 200 deputados, pelo menos 10 governadores e senadores. Sem ela no máximo repetiremos a média, reduziremos os governadores e senadores e afetaremos a competitividade de nosso candidato a presidente e a governabilidade futura", diz Maia. O cálculo mostra um grande otimismo do prefeito, já que nas três últimas eleições os dois partidos dispunham do controle do governo federal, perdido com a eleição do presidente Lula em 2002.
Como consequência dessas contas, Cesar Maia volta a levantar a possibilidade do PFL apoiar Alkmin informalmente, sem indicar o seu vice e nem formalizar uma coalizão nacional. Neste caso, o presidenciável perderia o tempo de tevê do PFL, passando de 15 para 9 minutos por bloco de propaganda eleitoral.
Com agências