Cesar Maia critica tática do “Alckmin suave”

O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), voltou a cobrar agressividade do candidato presidencial do PSDB, Geraldo Alckmin. Ele disse que o personagem "Alckmin suave" deve ser abolido. Em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta quar

Para o prefeito pefelista, "o personagem suave de Alckmin deve ser abandonado dentro da tática do PSDB. Se ganha uma eleição desconstruindo a imagem de quem está lá", insistiu ele. Mas lamentou que ainda não vê sinais de que o PSDB assuma uma candidatura para desconstruir a imagem de Lula.

"Não se deve entrar numa campanha para comparar programa de governo, porque a vantagem de quem vai para uma reeleição é muito grande no Brasil", aconselhou o Cesar Maia. Para ele, a “vantagem” oposicionista, representada pela crise política e as denúncias de corrupção, não será suficiente para vencer.

Hipótese de apoio “por fora”

Maia já foi a opção presidencial do PFL, e jogou pesado para viabilizar a alternativa José Serra, pondo em dúvida a viabilidade eleitoral de Alckmin. Na semana passada, ele levantou a hipótese do PFL desistir de uma coalizão formal com o PSDB, indicando o vice na chapa de Alckmin. E nesta terça-feira (25), o ex-blog do prefeito fez um ataque frontal ao presidente do PSDB, senador Tasso jereissati (CE): "Mas Tasso! Se até no Ceará seu grupo está apoiando o candidato do PSB –irmão de Ciro Gomes– contra o governador do PSDB! Imagine em relação ao PFL!".

Na entrevista à Jovem Pan, o prefeito voltou a cogitar a hipótese do PFL apoiar Alckmin “por fora”, sem se coligar e nem indicar o vice na chapa. Maia comentou descreveu a hipótese como “uma decisão absolutamente harmônica de apoio contundente a Geraldo Alckmin onde o PFL tenha como hipótese não lançar candidato a vice-presidente".

Cesar Maia negou que tivesse se contrariado com o lançamento da candidatura do tucano Eduardo Paes ao governo do Rio de Janeiro, Disse que o nome de Paes até interessa ao PFL eleitoralmente. "Mas, será que interessa à espera nacional?", acrescentou. Segundo ele, o eleitor pode se confundir e, para que isso não aconteça, é preciso colocar o fator nacional à frente de todos os interesses.

Com agências