Superávit primário do governo cai 14,3% no primeiro trimestre

O superávit do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) no primeiro trimestre do ano ficou em R$ 14,606 bilhões, o equivalente a 3,06% do PIB (Produto Interno Bruto), uma queda de 14,3% na comparação com o mesmo período do an

Segundo nota divulgada pelo Tesouro Nacional, metade dessa queda é conseqüência do recolhimento da taxa anual de fiscalização de serviços de telecomunicações (Fistel), que neste ano terá o efeito financeiro apenas em abril –no ano passado, ocorreu em março. No mesmo período do ano passado, o superávit –que é o esforço para o pagamento de juros– do governo central era equivalente a 3,89%. O Tesouro contribuiu para o resultado acumulado do ano com um superávit de R$ 24,493 bilhões. O resultado do BC foi de apenas R$ 10,1 milhões.
Juntos, foram suficientes para compensar o déficit da Previdência, de R$ 9,897 bilhões. O superávit do governo central no mês passado foi de R$ 7,069 bilhões, praticamente o dobro (97%) do registrado em fevereiro, quando o resultado ficou positivo em R$ 3,580 bilhões. O superávit do Tesouro foi de R$ 9,678 bilhões e o do Banco Central, de R$ 4,4 milhões. Já o déficit da Previdência foi de R$ 2,612 bilhões.

O principal motivo para o desempenho mais favorável neste mês foi o crescimento de 10,2% na comparação com fevereiro das receitas do Tesouro, para R$ 32,5 bilhões. Esse aumento deve-se ao maior número de dias úteis do mês de março e ao encerramento do prazo legal para o pagamento do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) referente à declaração de ajuste de 2005. Já as despesas somaram R$ 16 bilhões, contra R$ 15,9 bilhões no mês anterior, um crescimento de 0,6%.

A informação é da
agência Folha News