Sunitas pedem que ONU e Liga Árabe intervenham no Iraque

A Associação de Ulemás Muçulmanos, organização religiosa sunita iraquiana, pediu hoje à ONU e à Liga Árabe que intervenham para deter "a série de crimes perpetrados pelas forças de s

Em comunicado, a organização fazia referência aos confrontos ocorridos na madrugada passada no bairro de Azamiyah, no norte de Bagdá, que envolveram moradores da região e forças supostamente relacionadas com o Ministério do Interior.

Na nota, a associação acusou o Ministério do Interior e as forças americanas de colaborar nos ataques perpetrados na região por homens armados "pertencentes ao Ministério do Interior".

No tiroteio, que começou à 1h (18h de domingo em Brasília), pelo menos uma pessoa morreu e outras oito ficaram feridas, duas delas gravemente, segundo fontes do hospital Al-Naama, que não informaram se feridos haviam sido transferidos a outros hospitais.

Em várias ocasiões e em diferentes comunicados, a Associação de Ulemás Muçulmanos acusou o Ministério do Interior de permitir a existência de "esquadrões da morte", os quais responsabiliza pelo seqüestro e assassinato de centenas de iraquianos.

Essa é uma das principais razões para a forte oposição ao primeiro-ministro Ibrahim al-Jaafari continuar ocupando o cargo em um futuro governo. Os sunitas atribuem a ele a criação e manutenção de esquadrões da morte xiitas no país.

Com agências internacionais