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Se Liga 16! Mais de 2 milhões de jovens com menos de 18 anos já podem votar

Mais de 2,2 milhões de jovens de 16 e 17 anos estão aptos a votar nas eleições deste ano, segundo dados do TSE de fevereiro. Isso representa 32,33% da população dessa faixa etária (se considerarmos as proje&ccedil

O voto é facultativo para jovens com 16 e 17 anos. A expectativa é que o número de adolescentes eleitores cresça nas próximas semanas até 3 de maio, quando se encerra o prazo para requerer inscrição eleitoral para as eleições gerais de outubro. Com o objetivo de impulsionar a campanha no Rio de Janeiro, a UJS organizou colagens de cartazes em alusão a campanha e panfletagem nas escolas com alguns debates.

Em 2004, quando houve eleições municipais, cerca de 36% dos jovens com menos de 18 anos tinham título de eleitor.

Mais eleitores no NO e NE
 
Os jovens do Norte e Nordeste do Brasil tiveram maior participação nas eleições de 2004 do que os de outras regiões. O Acre é o que apresenta maior índice de eleitores de 16 e 17 anos em relação à população: 89%. No Nordeste, Alagoas foi o estado com a menor taxa de eleitores com menos de 18 anos: 54%.

Já o Distrito Federal é o que tem a menor proporção de jovens eleitores em todo o País: apenas 18,3% de sua população nessa faixa etária tinham registro eleitoral em 2004. Em seguida, vêm o Rio de Janeiro e São Paulo, com 35% e 36% respectivamente. Um dos fatores que podem explicar o baixo registro eleitoral dos jovens do DF em 2004 é que naquele ano houve eleições municipais em todo o País, com exceção dessa UF.
 
Para obter o título, é preciso ir ao Cartório Eleitoral perto de onde reside e preencher o requerimento de alistamento eleitoral. É necessário levar certidão de nascimento ou carteira de identidade ou passaporte. A inscrição é gratuita. 

História
 
No segundo semestre de 1987, a direção da UJS foi para Brasília para participar dos primeiros debates sobre a Constituinte. O voto aos 16 anos foi uma das maiores campanhas da entidade. Mesmo os apoiadores da proposta achavam impossível conseguir aprová-la.
 
Através dos deputados Edmilson Valentim (PCdoB/RJ) e Hermes Zanetti (PMDB/RS) a emenda foi apresentada.
 
A batalha começou pelas subcomissões temáticas. Munidos de estudos, argumentos e
apoio de importantes lideranças de todos os partidos, a UJS procurava um a um os parlamentares, conversava e tentava ganhar o apoio para suas emendas. A proposta da UJS foi vitoriosa por 316 votos à favor e 99 contra.

Com informações da ANDI