Punição aos responsáveis pelo Masscre de Eldorado dos Carajás!
MST realizará no dia 17 de Abril em Belém, um grande ato em memória das vitimas do massacre de Eldorado dos Carajás no Pará, pois já completam dez anos desse lamentável acontecimento e ainda os responsáveis não foram punidos. <
Publicado 12/04/2006 22:11 | Editado 04/03/2020 16:53
No dia 17 de abril deste ano, estará completando dez anos do massacre de Eldorado dos Carajás, o MST realizará um ato nacional em memória das vítimas, e realizará um grande ato público em Belém, nesse mesmo dia (segunda-feira) com concentração no Trevo do Satélite rumo ao Palácio dos Despachos do Governo do Estado do Pará, a partir das 9 horas.
No ato estaremos alertando e informando a sociedade sobre o império da impunidade
que se instalou no Estado do Pará, com consentimento dos donos do poder, pois existe um longo período de crimes promovido pelo latifúndio, onde o Governo do Pará faz vista grossa e devido sua inoperância só cresce a violência no campo e na cidade.
Infelizmente em 2005 o Pará foi mais uma vez campeão de mortes no campo, concentrando 50% dos assassinatos no Brasil.
É lamentável que o Estado ainda não foi capaz de julgar e punir os responsáveis pelas mortes, não identificou os policiais envolvidos e nem julgou aqueles que exerciam poder de mando sobre as instituições do Estado.
Naquele dia trágico, 155 soldados da polícia militar, armados de espingardas e metralhadoras, abriram fogo contra uma manifestação de trabalhadores ligados ao MST, que faziam parte do acampamento da Fazenda Macaxeira e deslocavam-se para Belém para exigir o cumprimento do acordo com o Incra e Governo do Estado, no qual estava prevista a desapropriação da Fazenda.
O Massacre de Eldorado teve como resultado 19 mortos, 69 pessoas com seqüelas permanentes, incapacitados para o trabalho da agricultura e órfãos. As famílias, vítimas do massacre, não foram indenizadas, e nem obtiveram do Estado o tratamento médico aos doentes, refletindo a situação de descaso para com as vítimas que durante esses dez anos provocou a morte de mais duas pessoas por insuficiência dos órgãos do corpo dado a ferimentos do massacre, totalizando em vinte e um o número de vítimas.
O dia 17 de abril foi assinalado como dia internacional de luta camponesa, onde camponeses do mundo inteiro se mobilizam num grande multirão internacional pela realização da reforma agrária, por trabalho e justiça. Trata-se de uma data importante e fundamental para trazer a tona o debate, junto às autoridades competentes, sobre os problemas existentes no campo brasileiro, sobre sua estrutura fundiária, a injustiça social, a violência crescente, a pistolagem, bem como a permanente impunidade.
Esse é um dia muito especial pra enfrentarmos o Governo Estadual que só promove a insegurança e acoberta os grileiros de terra. É hora de exigir punição aos responsáveis e aos assassinos desse triste massacre que manchou com o sangue desses trabalhadores o Estado do Pará.
Nesse dia lembraremos os nossos irmãos sem terra e tantos outros lutadores do povo que deram suas vidas pela justiça, pela paz e pela reforma agrária. Lutadores como Paulo Fonteles, João Batista, Fusquinha, Expedito, João Canuto entre outros.
Somente com a Reforma Agrária teremos paz no campo, liberdade, justiça e trabalho.
Infelizmente em 2005 o Pará foi mais uma vez campeão de mortes no campo, concentrando 50% dos assassinatos no Brasil.
É lamentável que o Estado ainda não foi capaz de julgar e punir os responsáveis pelas mortes, não identificou os policiais envolvidos e nem julgou aqueles que exerciam poder de mando sobre as instituições do Estado.
Naquele dia trágico, 155 soldados da polícia militar, armados de espingardas e metralhadoras, abriram fogo contra uma manifestação de trabalhadores ligados ao MST, que faziam parte do acampamento da Fazenda Macaxeira e deslocavam-se para Belém para exigir o cumprimento do acordo com o Incra e Governo do Estado, no qual estava prevista a desapropriação da Fazenda.
O Massacre de Eldorado teve como resultado 19 mortos, 69 pessoas com seqüelas permanentes, incapacitados para o trabalho da agricultura e órfãos. As famílias, vítimas do massacre, não foram indenizadas, e nem obtiveram do Estado o tratamento médico aos doentes, refletindo a situação de descaso para com as vítimas que durante esses dez anos provocou a morte de mais duas pessoas por insuficiência dos órgãos do corpo dado a ferimentos do massacre, totalizando em vinte e um o número de vítimas.
O dia 17 de abril foi assinalado como dia internacional de luta camponesa, onde camponeses do mundo inteiro se mobilizam num grande multirão internacional pela realização da reforma agrária, por trabalho e justiça. Trata-se de uma data importante e fundamental para trazer a tona o debate, junto às autoridades competentes, sobre os problemas existentes no campo brasileiro, sobre sua estrutura fundiária, a injustiça social, a violência crescente, a pistolagem, bem como a permanente impunidade.
Esse é um dia muito especial pra enfrentarmos o Governo Estadual que só promove a insegurança e acoberta os grileiros de terra. É hora de exigir punição aos responsáveis e aos assassinos desse triste massacre que manchou com o sangue desses trabalhadores o Estado do Pará.
Nesse dia lembraremos os nossos irmãos sem terra e tantos outros lutadores do povo que deram suas vidas pela justiça, pela paz e pela reforma agrária. Lutadores como Paulo Fonteles, João Batista, Fusquinha, Expedito, João Canuto entre outros.
Somente com a Reforma Agrária teremos paz no campo, liberdade, justiça e trabalho.