Minas em chamas: manifestantes resistem à truculência de Aécio

O I Encontro dos Movimentos Sociais, em Belo Horizonte, se encerra nesta terça-feira, (04/04), com novas manifestações e protestos contra Aécio Neves. Na segunda-feira, o governador mineiro ordenou a repressão desenfreada e fascista contra os movimentos r

A repressão, ordenada pelo governo tucano atinge o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e entidades  ligadas à Via Campesina. Principais participantes do I Encontro dos Movimentos Sociais, eles protestam contra a 47ª Reunião Anual dos Governadores do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que ocorre simultaneamente na capital mineira.

 

A denúncia de tortura com os militantes presos foi feita pelo deputado Rogério Correia (PT), vice-presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. “Vimos sangue nas celas, e dois dirigentes ainda estavam algemados quando chegamos. Soubemos que eles foram levados individualmente para uma sala e espancados. Até as 18 horas, a polícia não havia liberado ninguém para o exame de corpo de delito”, informou. Os manifestantes presos são:  um do MAB, dois das Liga Camponesa e cinco do MST. Um dos sem-terra tem 16 anos e foi levado para a delegacia de menores.

 

O coordenador nacional do MAB, Joceli Andriolli, declarou que os movimentos ficaram em vigília até a liberação dos presos. Nesta terça (4), houve novo protesto contra o BID. Em entrevista ao Portal do Mundo do Trabalho, o tesoureiro da CUT-MG e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte e Contagem, Marco Antonio de Jesus, afirmou que a repressão aos movimentos sociais tem sido “a marca do governador Aécio”.