Lucimara cobra resposta sobre Quebra de Decoro

Entendendo que as palavras de Agamenon não condiziam com a verdade e, portanto, se tratavam de acusações levianos, Lucimara provocou uma reflexão à conduta frequentemente errônea do vereador do PP. "Durante muito tempo no Brasil, principalmente no período da Ditadura Militar, as pessoas eram condenadas e executadas sem julgamento prévio e sem direito de defesa. Os brasileiros e brasileiras, em particular os militantes de esquerda, lutaram de forma incansável pela democratização do Brasil. Nós até hoje lutamos pela democracia plena. Uma democracia que não sofra a influência do que chamamos de "Poderes não-constituídos".

Em sua analogia, Lucimara relembrou também que no bojo do processo de Democratização, foi conquistado o Direito ao Contraditório, instrumento fundamental que dá ao cidadão a garantia de não ser condenado sem ampla defesa".

Não à mentira

Na visão da vereadora, é necessário ter muito cuidado quando se faz uma acusação, pois não se pode presumir que seja verdade absoluta. Além disso, a acusação exige próprio acusador apresentação de provas. “Ninguém pode simplesmente acabar com a imagem de uma pessoa, se a Justiça ainda não julgou”, disse. “Não irei descansar um minuto sequer enquanto não obtiver resposta quanto ao pedido de Quebra de Decoro. O vereador me atribuiu crimes dos quais nunca fui acusada em esfera alguma. Ofendeu a minha honra baseando-se em denúncia feita pelo Ministério Público Federal que trata de questões bem diversas daquelas pronunciadas pelo vereador”, concluiu.