Prêmio Lila Ripoll de Poesias será entregue nesta terça-feira (12/08)

 

Realizada anualmente pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, o prêmio chega a sua 10ª edição buscando incentivar o desenvolvimento cultural e a criação artística, valorizando a poesia dedicada às causas sociais e às questões de gênero.


Gaúcha, da cidade de Quaraí, Lila Ripoll viveu entre os anos de 1905 a 1967. Foi poeta, pianista, professora, jornalista e militante sindical. Escreveu para diversos jornais e revistas do Rio Grande do Sul, entre eles, o jornal “Correio do Povo” e “A Tribuna Gaúcha”. Um dos livros de Lila, dedicados a protestar contra desigualdades – “Novos Poemas” de 1951 – levou a poeta a receber o “Prêmio Pablo Neruda da Paz”. Lila Ripoll foi candidata a deputada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em 1950. Em 1964, logo após o golpe militar, a poeta foi presa, porém rapidamente libertada em função de seu estado avançado de câncer. A última obra poética de Lila foi “Águas Móveis”, no ano de 1965.


O “Prêmio Lila Ripoll de Poesias” foi instituído em 2004, quando a então deputada estadual Jussara Cony (PcdoB/RS) propôs a realização do prêmio à Assembleia Legislativa. O evento ocorre anualmente no dia 12 de agosto, data do nascimento de Lila. Em 2005, na sua primeira edição, também comemorou-se o centenário da poetisa.


Este ano, 582 trabalhos foram avaliados durante 30 dias pela comissão julgadora do prêmio. O evento de premiação ocorrerá no próximo dia 12 de agosto, Às 19:00 horas, no Solar dos Câmara (Rua Duque de Caxias, 968), seguido de um Sarau Poético.  

Os vencedores:

1º Lugar: “In Foco”, de Carlos Alberto de Assis Cavalcanti – Arcoverde (PE)

2º Lugar: “O Visitante”, de João Elias Antunes de Oliveira – Taguatinga (DF)

3º Lugar: “Pai de Família (?)”, de Dora Oliveira – Ipatinga (MG)

Menção Honrosa:


A Possibilidade da Avenida, de André Telucazu Kondo – Jundiaí (SP)

Atropelamento, de Evanise Gonçalves Bossle – Tramandaí (RS)

Batendo em Retirada, de Sandra Meyer Silvestre – Criciúma (SC)

Déjà vu, de Cláudio Luís Wolf – Canoas (RS)

Meu Monstro, de Júlia Nunes Azzi – São Jerônimo (RS)

O Crack e o Menino, de Alberto José de Araújo – Rio de Janeiro (RS)

Perguntas do Tempo, de Cinara Ferreira Pavani – Porto Alegre (RS)

Soneto do Operário, e André Luís Soares – Guarapari (ES)

Sócio, de Adilson Roberto Gonçalves – Campinas (SP)

Vertente, de Paulo Sérgio Barros – Porto Alegre (RS)



Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Raul Carrion (PCdoB/RS)