Dilma mantém patamares na média das pesquisas

O sistema de médias de pesquisas eleitorais ainda é de incipiente uso no Brasil. O basômetro do Estadão vem introduzindo tais estudos sistemáticos nestas eleições presidenciais. Ele é útil de diferentes modos para “ver o filme” e não apenas “o fotograma” do momento.

Pelo gráfico, percebe-se que nos 90 dias desde 25/4, Dilma Rousseff foi de 38% para 36% em 8/5, 38% em 21/5 e agora está na média de 37%, com os últimos Sensus e Datafolha.

No mesmo período, Aécio ascendeu de 16% em 25/4 para 18% em 8/5 e 20 % em 21/5, estacionando aí.

Eduardo, do mesmo modo, ascendeu de 8% em 25/4 para 9% e 10% respectivamente em 8/5 e 21/5, chegando a um topo de 11% em 1/6 mas recuando para a média de 10 % onde está hoje.

Pastor Everaldo “evoluiu” de 2 para 3%. Mais recentemente, “outros” também evoluíram, de 2% em 25/4 para 5% hoje, o que pode ser facilmente compreendido.

Usando os dados polares entre 25/$ e hoje: Dilma ficou onde estava, indo de 38 para 37%. Aécio foi de 16 para 20% e Eduardo de 8 para 10%.

Como disse em artigo anterior (http://waltersorrentino.com.br/2014/04/21/eleicoes-presidenciais-aliancas-estaduais-e-programa-da-disputa/, o quadro ficou estabilizado, malgrado a subida de patamar de Aécio e Eduardo (no limite da margem, diria), ocorrido no período de 25/4 até 21/5, quando estacionaram. Foi o período da tensão pré-Copa, sobejamente aproveitada pela mídia nativa para fazer charanga contra a nação.

Mas numericamente não há tanto a comemorar por parte deles da oposição. Talvez, sim, para Dilma, mantendo patamar apesar de toda a pauleira de que tem sido alvo. Analisei isso em outro artigo recente, http://waltersorrentino.com.br/2014/07/20/a-guerra-politica-contra-dilma/.

Esse quadro só muda com a TV, seja em números, seja em qualidade da resposta dos entrevistados.

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