O Brasil democrático-popular e patriótico contra o retrocesso

Mais de 141 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo (26) para eleger o presidente da República, na mais acirrada disputa eleitoral desde que se realizou a primeira eleição presidencial direta, em 1989, após 21 anos de ditadura militar (1964-1985).

É a sétima vez que o povo brasileiro elege quem vai chefiar a nação por um período constitucional de quatro anos, o que em si tem valor para a consolidação da democracia e o desenvolvimento político no país.

A eleição de Dilma Rousseff, à frente da coligação Com a Força do Povo, nucleada pelo PT, o PMDB, o PCdoB e outras formações democráticas, representará a quarta vitória consecutiva do povo brasileiro. Dilma é a primeira mulher a ocupar a Presidência da República. Fez um governo de êxitos políticos e sociais, num quadro de dificuldades econômicas geradas pela crise internacional, de aprofundamento da democracia e fortalecimento da soberania nacional, que a credenciam a postular mais um mandato.

A reeleição de Dilma representa a continuidade das políticas que em 12 anos, desde 1º de janeiro de 2003 quando o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse pela primeira vez, começaram a mudar a face do Brasil, retirando 36 milhões de pessoas da pobreza, promovendo gigantesca mobilidade social, com a ascensão de mais de 40 milhões de pessoas, ampliando o mercado interno, aumentando a oferta de emprego, valorizando o salário mínimo, desenvolvendo o país, integrando a região latino-americana e caribenha e contribuindo para a criação de nova correlação de forças no mundo, com uma política externa soberana, baseada na autodeterminação dos povos, na cooperação internacional e na paz.

A reeleição de Dilma Rousseff representa o aprofundamento desse processo, a realização de mais mudanças, o aprimoramento das políticas sociais, a promoção de um salto na educação, a realização de reformas estruturais democráticas.

Por outro lado, a vitória de Aécio representaria a volta ao passado, o retrocesso à era FHC, a instauração de um governo antidemocrático e entreguista, paraíso da oligarquia financeira.

Como têm afirmado a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, a disputa deste domingo não é apenas entre dois candidatos e partidos adversários. É a luta entre dois modelos políticos e econômico-sociais. É o embate entre dois Brasis – o democrático-popular e patriótico e o de uma nação opressora do seu povo e submissa aos potentados internacionais.

A luta entre o progresso político, econômico e social, sob a liderança da reta e iluminada Dilma Rousseff, e o Brasil do atraso, da opressão e do entreguismo, sob a condução de uma figura nefasta, sombria, obscura e tenebrosa.